Órgão de proteção ao consumidor autuou estabelecimentos por aumento abusivo em Porto Alegre
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro/RS), Adão Oliveira, contestou, na tarde desta terça-feira, a decisão do Procon estadual de autuar pelo menos 28 estabelecimentos alegando reajuste abusivo da gasolina, no início do mês. O dirigente sugere que quem subiu o preço acima do recomendado, após o reajuste de 4% aprovado para as refinarias pela Petrobras, foram as distribuidoras, e não os postos, no varejo.
Oliveira disse, ainda, que o Procon não detém legitimidade para notificar as empresas do setor. O sindicalista entende que não basta percorrer os postos anotando valores, mas avaliar o processo todo, da refinaria à bomba, passando pela distribuidora, o que, segundo ele, não ocorreu. “Eu, no lugar do Aquino (Cristiano Aquino, diretor do Procon Estadual) não levantaria essa certeza sem ter feito o procedimento correto. Não me cabe dizer nada mais que isso, está errada a forma como eles contabilizaram a amostra”, reclamou. No iníco da tarde, o Procon liberou os dados de uma blitz realizada na semana passada em 40 postos de combustíveis de várias regiões da Capital, com base em denúncias da população. A amostra comprovou que 70% dos estabelecimentos (28 postos) reajustaram os preços em cerca de 10%. Em 12, o litro na bomba foi reajustado para R$ 3. Logo que foi anunciado o reajuste, a reportagem da Guaíba verificou que alguns estabelecimentos elevaram o valor para R$ 3,05 e R$ 3,09. As empresas serão notificadas durante a semana e terão 10 dias para apresentar defesa. Já em relação ao episódio em que houve o risco de faltar gasolina nas bombas no ano passado, 15 estabelecimentos ainda estão sendo multados por conta de elevação abusiva de preço. Os valores vão de R$ 15 mil a R$ 30 mil.
Fonte:Rádio Guaíba
Postado por:Elisete Bohrer
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário