Debate foi solicitado pelo deputado Marcon para dar voz aos movimentos sociais que lutam por um sistema mais plural e democrático.
Na semana em que a Câmara dos Deputados começa a votar a reforma política, a Comissão de Direitos Humanos promoveu Seminário para discutir o tema. O debate foi requerido pelo Deputado Marcon (PT/RS), para dar voz aos movimentos sociais que lutam por um sistema mais plural e democrático.
Alguns projetos da reforma política, se aprovados, trarão consequências para os direitos humanos e para as minorias sociais, por isso a importância da discussão. Um dos objetivos do sistema eleitoral proporcional, que é como são eleitos os deputados no Brasil hoje, é garantir a representação de minorias. Isso estava ameaçado pela proposta de regra majoritária, a do “distritão”, que foi derrotada no Plenário.
Para o deputado Marcon, o financiamento de campanhas também implica nos direitos humanos civis e políticos. “Hoje, as empresas tem um peso grande em determinar quem será eleito, assim, a vontade do povo fica em segundo plano. Somado a isso, essas empresas ajudam alguns políticos a eleger-se, depois cobram a conta,” explicou o parlamentar.
Movimentos Sociais criticam reforma política
A representante da CUT, Rosane Bertoti, do MST, Marcos Araujo, e José Antônio Moroni, da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político afirmaram que a sociedade quer avanços para garantir um sistema eleitoral democrático, o que implica no fim do financiamento empresarial, cotas para mulheres, negros, índios e outras minorias. Para isso, os Movimentos Sociais defendem uma Constituinte Exclusiva.
Fonte:Guilherme Bertollo
Postado por:Elisete Bohrer
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