quinta-feira, 28 de maio de 2015

Comissão de Direitos Humanos promove discussão sobre Reforma Política

Debate foi solicitado pelo deputado Marcon para dar voz aos movimentos sociais que lutam por um sistema mais plural e democrático.
Na semana em que a Câmara dos Deputados começa a votar a reforma política, a Comissão de Direitos Humanos promoveu Seminário para discutir o tema. O debate foi requerido pelo Deputado Marcon (PT/RS), para dar voz aos movimentos sociais que lutam por um sistema mais plural e democrático.
Alguns projetos da reforma política, se aprovados, trarão consequências para os direitos humanos e para as minorias sociais, por isso a importância da discussão. Um dos objetivos do sistema eleitoral proporcional, que é como são eleitos os deputados no Brasil hoje, é garantir a representação de minorias. Isso estava ameaçado pela proposta de regra majoritária, a do “distritão”, que foi derrotada no Plenário.
Para o deputado Marcon, o financiamento de campanhas também implica nos direitos humanos civis e políticos. “Hoje, as empresas tem um peso grande em determinar quem será eleito, assim, a vontade do povo fica em segundo plano. Somado a isso, essas empresas ajudam alguns políticos a eleger-se, depois cobram a conta,” explicou o parlamentar.
Movimentos Sociais criticam reforma política
A representante da CUT, Rosane Bertoti, do MST, Marcos Araujo, e José Antônio Moroni, da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político afirmaram que a sociedade quer avanços para garantir um sistema eleitoral democrático, o que implica no fim do financiamento empresarial, cotas para mulheres, negros, índios e outras minorias. Para isso, os Movimentos Sociais defendem uma Constituinte Exclusiva.
Fonte:Guilherme Bertollo
Postado por:Elisete Bohrer

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