Uma economia de R$ 4,8 milhões é o resultado das reduções aplicadas nos primeiros meses de gestão da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS). O dado foi confirmado pela diretora presidente da FEPPS, Neusa Kempfer. O relatório divulgado é dividido entre ações de gestão implementadas no primeiro trimestre de 2015 e os resultados alcançados diretamente à população.
Os dados demonstram a redução de gastos na administração da FEPPS, mesmo com a manutenção e gerenciamento de 46 projetos. A economia para os cofres públicos, totalizará em 2015, uma redução de R$ 1,7 milhão com pessoal, R$ 1,2 milhão com insumos, de R$ 252 mil com impressão, R$ 1,6 mil em bens permanentes, além do corte em mais de 30% nos cargos em comissão.
Além da reorganização dos custos, a nova administração manteve o foco nos projetos de investimento e aporte de novos recursos, bem como nas obras de infraestrutura. "O relatório certifica que estamos no caminho certo ao dar os primeiros passos para atingir os objetivos da nova gestão de qualificar, otimizar, ampliar e baratear custos. A saúde é um caminho para o desenvolvimento do Estado e geradora de emprego e renda", defendeu.
O projeto de construção do novo prédio Hemocentro, a reforma e adequação da Clínica Hematológica que representa um investimento de R$ 10 milhões com recursos federais foi priorizado, assim como o término da obra do prédio do Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT), visando à ampliação e consolidação em desenvolvimento tecnológico de referência. Também foram demandas estratégicas encaminhadas junto à administração, o processo de reestruturação dos hemocentros de Passo Fundo, de Caxias do Sul e de Alegrete e a implantação dos laboratórios macrorregionais e a reestruturação dos regionais. Outra frente de ação foi o processo de transformação do Lafergs em empresa pública.
Visando a demonstrar que o corte nos recursos não prejudicou o atendimento à população, que tem sido mantido e qualificado, o relatório apresenta o quantitativo de diversos serviços. No primeiro trimestre, foram efetuadas mais 95 mil análises laboratoriais de Vigilância em Saúde (Sanitária, Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador) no âmbito de 497 municípios. Também foram realizadas quase 65 mil análises laboratoriais de Vigilância em Saúde (Epidemiológica e Ambiental). Análises Toxicológicas de urgência somaram 2.074 análises.
No Hemocentro, foram coletadas 13.193 bolsas de sangue, 14.191 foram distribuídas e finalizados 5.581 cadastros de medula óssea, além de 2,8 mil consultas hematológicas. A unidade móvel fez coletas externas de sangue e de cadastro de medula óssea para doação nas cidades de Bagé, São Lourenço do Sul, Jaguarão, Morro Redondo, Osório, Parobé, Pinhal Grande, Mata e Agudo, Sapucaia, Parque Farroupilha, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Torres, Rodeio Bonito, Frederico Westphalen.
O Centro de Informações toxicológicas do Rio Grande do Sul contabilizou 770 diagnósticos por imagens. No Plantão de Urgência (via 0800): 7.325 atendimentos. Principais agentes: animais peçonhentos (44%), medicamentos (22%), principais causas: exposição acidental (70%), tentativas de suicídio (15%). No CDCT, foi dada continuidade às linhas de pesquisa com projetos: Tuberculose, Leishmanioses, Hepatites e HIV. Investigações de Paternidade, de Maternidade e de Doenças Genéticas somaram 1.052 análises.
Texto: Janis Loureiro/Fepps
Foto: Divulgação Fepps
Edição: Redação Palácio Piratini/Coordenação de Comunicação
Postado por:Elisete Bohrer
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