Secretário da Fazenda se reuniu com o governador e confirmou casos excepcionais para liberar verbas.
O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, esteve reunido por três horas com o governador José Ivo Sartori, na manhã desta segunda-feira. De acordo com ele, não foram apresentadas propostas para abrir fontes novas de receita imediata e a contenção de gastos segue em pauta. Feltes explicou que o decreto de Sartori, com seis meses de validade, projeta uma economia de R$ 600 milhões, mas o valor é considerado baixo perante os gastos do poder público. A comparação é com a folha de pagamento do funcionalismo, que gira em torno de R$ 1,9 bilhão por mês. “Na nossa situação, para deixar bem claro para a sociedade, os gastos cortados no decreto são equivalentes ao custo de apenas 10 dias de folha de pagamento”, explicou.
O secretário mantém a postura de que, mesmo com o decreto em vigor, alguns casos serão tratados como “excepcionalidades” para atender áreas consideradas essenciais. Na Secretaria da Fazenda, já começaram a ser protocolados pedidos de outras pastas solicitando a liberação para determinados gastos vetados pelo decreto.
Mesmo com o enxugamento, alguns empenhos do governo anterior serão mantidos. Entre eles, o pagamento do completivo para garantir o piso do magistério. “Nós vamos continuar pagando o completivo, até porque, houve uma intervenção do Ministério Público para garantir essa medida. O reajuste já foi dado e o valor de R$ 1,917,00 vai ser estendido à categoria”, garantiu Feltes. O secretário admitiu, porém, que a integralidade do piso (incluindo as vantagens de carreira) gera impacto anual de R$ 3 bilhões.
Feltes evitou falar de prejuízos à segurança pública em função da redução de horas extras e diárias. Ele disse que o assunto deve ser tratado com o responsável pela área, Wantuir Jacini. Fonte: CP
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