quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Câmara dos Deputados presta homenagem ao MST

Deputado Marcon destacou os 30 anos de luta, resgate e cidadania dos sem terra no Brasil

O deputado federal Dionilso Marcon, (PT/RS), presidiu nesta segunda - feira, 17, na Câmara dos Deputados, sessão solene em homenagem aos 30 anos de Lutas pela Terra no Brasil. A iniciativa proposta pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), comemorou o aniversário do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e apresentou à Câmara os diversos movimentos de luta pela terra, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) e Via Campesina.
De acordo com o deputado Marcon, o ato relembrou as lutas que o movimento enfrentou para ser reconhecido pela sociedade, desde que surgiu, na década de 1980. A deputada federal Erika Kokay, do Distrito Federal, lamentou as mortes de sem terras, muitos assassinados, como nos massacres de Corumbiara e Eldorado do Carajás.
Diego Vedovatto é filho de assentados, advogado e integrante do MST, nasceu num assentamento da Fazenda Annoni, ocupada em 1985, no Norte do Rio Grande do Sul e estava presente no evento. Ele defendeu a criação de políticas públicas para fortalecer os assentamentos já existentes. “Também queremos justiça e reforma agrária. Viva os 30 anos de luta, viva o MST!” comemorou Vedovatto.

O MST luta contra a desigualdade social no Brasil
O deputado Marcon, assentado desde a década de 90 em Nova Santa Rita, região metropolitana, parabenizou o MST pela história de lutas contra a desigualdade social no Brasil: “Há trinta anos atrás, surgia, de um lado, um movimento de trabalhadores que lutavam por terra, de outro, à União Democrática Ruralista (UDR), donos de grande parte das terras do nosso país e que não queriam abrir mão dos privilégios,” afirmou Marcon.
Ainda segundo o parlamentar, o MST resgatou a autoestima dos trabalhadores sem terra, dando a eles cidadania e dignidade. “Sai nesta madrugada do meu assentamento, em Nova Santa Rita. Tenho muito orgulho de hoje ter meu pedaço de terra e ser do Movimento Sem Terra. Mas ainda temos muito a conquistar,” finalizou Marcon.
Fonte:Marci Hences
Postado por:Elisete Bohrer

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