AES Sul foi punida em R$ 8,3 milhões por má prestação de serviços
Após a AES Sul ser multada em R$ 8,3 milhões por má prestação de serviços, outras duas concessionárias gaúchas correm risco de punição por ineficiência em restaurar a energia. A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e a Rio Grande Energia foram notificadas pela Agência Estadual de Serviços Públicos Delegados (Agergs) que, em 30 dias, avaliará se as empresas devem ou não ser multadas pela falha no serviço.Segundo o presidente da Agergs, Carlos Martins, após a notificação da CEEE e da RGE, as duas companhias devem conceder explicações à agência. "De posse destes esclarecimentos, a Agergs irá fazer esta avaliação sobre a possibilidade de multa. É bom lembrar que seguimos um longo processo administrativo. No caso da AES Sul, depois de aplicada a multa, ainda cabe recurso no conselho superior da Agergs, além do recurso junto à Aneel", explicou em entrevista à Rádio Guaíba nesta terça-feira.
Martins esclareceu que cada companhia de energia tem metas em relação ao abastecimento de luz. "De acordo com o regulamento da Aneel, cada empresa tem uma determinada quantidade de dias em que pode ficar sem fornecer luz. Uma vez que este número é ultrapassado, é preciso verificar se é passível de multa. É bom ressaltar que estes valores se transformam em dívidas fiscais e as empresas ficam inadimplentes junto à União", disse.
Multa para AES Sul
Por ter prestado serviços ruins aos seus consumidores nos meses de dezembro de 2013 e janeiro e fevereiro passados, a AES Sul foi multada nessa segunda em R$ 2,6 milhões pela Agergs. Além dessa punição a empresa será obrigada a reembolsar os clientes, via desconto nas contas de energia, em R$ 5,7 milhões. O custo total da punição é de R$ 8,3 milhões.
Entre os problemas criados pela AES Sul, responsável pelo atendimento de mais de 1,24 milhão de clientes em 118 municípios da região Centro-Oeste do RS, destacam-se cortes de energia elétrica de um, dois e três dias para a grande maioria dos clientes e até casos de mais de 30 dias para grupos menores de consumidores.
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba
Postado por:Elisete Bohrer
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