Depois da neve encantar os gaúchos, ar polar perde força nesta quarta-feira
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Depois da neve encantar os gaúchos, ar polar perde força nesta quarta-feira
Crédito: Halder Ramos/Especial CP |
O começo desta quarta-feira ainda terá
nuvens nas Metade Norte e Leste, mas o sol predomina no Rio Grande do
Sul dando fim a uma longa sequência de dias chuvosos. Poderá ocorrer
nevoeiro isolado durante a madrugada e o amanhecer, assim como geada em
diversas regiões do interior com muito frio nas primeiras horas do dia.
Ar polar enfraquece rápido, porém, e a tarde será bem mais amena.
Depois da passagem da neve pelo Estado, a maior desde 1994, a atenção volta a ser total para os alagamentos. A cheia do Rio dos Sinos atinge seu ápice entre Campo Bom e Novo Hamburgo nesta quarta. O rio ainda sobe em São Leopoldo, onde o pico ocorrerá na quinta-feira. Com a vazão dos rios sob cheia, o Guaíba se manterá muito alto.
As mínimas devem atingir -1°C em Passo Fundo e Cruz Alta, com 0°C em São José dos Ausentes. As máximas, por sua vez, alcançam 18°C em Pelotas e Uruguaiana. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 4°C e 17°C.
Muita neve na Serra
A neve começou a cair na noite de segunda-feira e foi ganhando força, seguindo madrugada adentro até a manhã desta terça. Várias horas consecutivas de neve, como há tempos não se via, cobriram a Serra e os Aparados de branco. Na maioria dos locais, a acumulação foi de até 5 cm, mas em alguns pontos atingiu 15 cm. Acúmulos maiores isolados se deram por força do vento (snowdrif).
Foi a maior nevada na Serra desde julho de 1994, superando os eventos de neve ampla de agosto de 1999 e julho de 2000. Tanto que desde 1994 não ocorria bloqueio de estrada por neve no Estado. A MetSul contabilizou neve em 36 municipios, quase todos da Serra e Aparados, mas o fenômeno ocorreu ainda na Serra do Botucaraí, parte alta do Vale do Rio Pardo, Planalto Médio e Alto Uruguai. Até em São Leopoldo caíram grãos de neve.
Dois fatores determinaram a neve forte e ampla. Primeiro, poderosa massa de ar polar na Argentina e Uruguai, onde caiu neve ao nível do mar. Segundo, instabilidade de frente fria no Sul do Brasil e de área de baixa pressão na costa Nordeste gaúcha.
Fonte:
Depois da passagem da neve pelo Estado, a maior desde 1994, a atenção volta a ser total para os alagamentos. A cheia do Rio dos Sinos atinge seu ápice entre Campo Bom e Novo Hamburgo nesta quarta. O rio ainda sobe em São Leopoldo, onde o pico ocorrerá na quinta-feira. Com a vazão dos rios sob cheia, o Guaíba se manterá muito alto.
As mínimas devem atingir -1°C em Passo Fundo e Cruz Alta, com 0°C em São José dos Ausentes. As máximas, por sua vez, alcançam 18°C em Pelotas e Uruguaiana. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 4°C e 17°C.
Muita neve na Serra
A neve começou a cair na noite de segunda-feira e foi ganhando força, seguindo madrugada adentro até a manhã desta terça. Várias horas consecutivas de neve, como há tempos não se via, cobriram a Serra e os Aparados de branco. Na maioria dos locais, a acumulação foi de até 5 cm, mas em alguns pontos atingiu 15 cm. Acúmulos maiores isolados se deram por força do vento (snowdrif).
Foi a maior nevada na Serra desde julho de 1994, superando os eventos de neve ampla de agosto de 1999 e julho de 2000. Tanto que desde 1994 não ocorria bloqueio de estrada por neve no Estado. A MetSul contabilizou neve em 36 municipios, quase todos da Serra e Aparados, mas o fenômeno ocorreu ainda na Serra do Botucaraí, parte alta do Vale do Rio Pardo, Planalto Médio e Alto Uruguai. Até em São Leopoldo caíram grãos de neve.
Dois fatores determinaram a neve forte e ampla. Primeiro, poderosa massa de ar polar na Argentina e Uruguai, onde caiu neve ao nível do mar. Segundo, instabilidade de frente fria no Sul do Brasil e de área de baixa pressão na costa Nordeste gaúcha.
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