terça-feira, 28 de novembro de 2017

Prêmio 500 Maiores do Sul.

Cotrisal está em as 50 maiores empresas da Região Sul
            Jornalista Silvana Lima, assessora de comunicação da Cotrisal, representou a cooperativa na premiação


A Cotrisal recebeu na quarta-feira, 22, a premiação entre as 500 maiores empresas do Sul. A cooperativa obteve destaque em duas categorias, entre as 50 maiores da Região Sul, com o 32º lugar, e entre as 500 maiores da Região Sul do Brasil, na 87ª posição. A edição 2017 do ranking da Revista AMANHÃ e da PwC Brasil mostra como as principais empresas da região conduziram seus negócios em um ano desafiador.
 A solenidade aconteceu em evento promovido pela Revista Amanhã, em Curitiba (PR), para uma plateia de empresários, lideranças e autoridades, e contou ainda com a apresentação de duas palestras: com o juiz Federal, Sérgio Moro, e com o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro.
Para o presidente Walter Vontobel, este prêmio é o reconhecimento ao trabalho sério, com responsabilidade e comprometimento, e por outro lado, nos mostra o quanto a cooperativa cresceu e se tornou importante no cenário do agronegócio e da economia do país. “A Família Cotrisal está de parabéns, é a nossa união e cooperação, entre direção, associados e funcionários que vem resultando em grandes conquistas”, ressaltou Vontobel.

Moro: programas de integridade nas empresas têm de ser "para valer"

Juiz Federal palestrou em evento de premiação

O juiz federal Sérgio Moro participou do evento de premiação das 500 Maiores do Sul. Após parabenizar companhias presentes no ranking – que colheram bons resultados em um ano difícil, Moro lembrou dos aprendizados que os períodos difíceis trazem: “Recessão sempre é muito ruim para as pessoas e empresas. Mas é muito bom conseguir sair dela”.
Ao comentar a investigação da Petrobras, e seus desdobramentos na chamada Operação Lava-Jato, Moro fez referência ao conceito de State Capture – a captura do estado para fins privados. Segundo o juiz, a investigação da estatal mostrou não apenas um, ou alguns, casos de corrupção – mas que esta havia se tornado uma prática sistemática. “Os números são superlativos, e o balanço da própria Petrobras reconheceu perdas da ordem de 6 bilhões de reais em custos direto com a corrupção. Temos quatro ex-diretores da Petrobras cumprindo penas, dois deles em condições mais favoráveis, por terem ajudado com informações. Apenas um gerente devolveu 98 milhões de dólares, em contas no exterior. E, ontem mesmo o TRF4 confirmou a condenação do ex-presidente da Câmara.”, lembrou Moro.
Outro aspecto abordado por Moro foi como a corrupção compromete a livre concorrência e própria saúde do ambiente no qual as empresas operam. As investigações apontaram como acordos prévios entre empresas na participação de projetos que inviabilizam o livre mercado, com prejuízos diretos ao erário público. “As empresas têm um grande papel. Em primeiro lugar: não pagar propina”, orientou Moro, que chegou a pedir desculpas por falar algo tão óbvio. “Se houver extorsão, este é um momento oportuno para que as empresas procurem as autoridades públicas para denunciar os fatos”, explicou. 
                               O banco do futuro terá de correr mais riscos


                                   Presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro

Alternando frases e espirituosas e sínteses contundentes, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, pautou sua palestra no evento, por uma nova visão sobre o papel do BNDES e os bancos em geral. “O banco do futuro terá de correr mais riscos”, defendeu Rabello, ao comentar, em tom de autocrítica, que o BNDES apresenta em sua carteira de crédito um índice de inadimplência de apenas 2% entre os seus clientes. “É um índice muito baixo, mesmo depois de uma longa recessão. Temos de respirar o nível de inadimplência da economia real. Não faz mal que o banco também sofra. A não ser que queiramos fechá-lo”, admitiu o economista. “Só precisamos convencer o pessoal do TCU sobre isso”, sorriu, admitindo que um dos desafios de gerir um banco público de um modo menos conservador e mais plugado no ímpeto empreendedor das companhias é o rigor das autoridades de controle, como o Tribunal de Contas da União.

Fonte:Lurdes Silvana de Lima
Assessoria de Comunicação
Cooperativa Tritícola Sarandi Ltda



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