sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Rádio: um veículo popular que resiste a novos meios de comunicação

O dia 25 de setembro é conhecido como o Dia do Rádio. A data é do nascimento de Roquete Pinto, o pai do rádio brasileiro. Ele fundou a primeira emissora do Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. A primeira transmissão radiofônica no país ocorreu no ano anterior, em 7 de setembro de 1922, na comemoração do centenário da independência. Na ocasião, uma estação de rádio foi instalada no Corcovado, no Rio de Janeiro, para a veiculação de músicas e do discurso do então presidente Epitácio Pessoa.
A história
O rádio iniciou de uma forma muito diferente de como se conhece atualmente. Ele era um instrumento de comunicação de uma pessoa para outra. A história mais divulgada é de que um italiano que morava em Londres, chamado Marconi, teria feito a primeira experiência de rádio. O doutor em Comunicação, professor da UPF, Otávio Klein, afirma que cronologicamente quem realizou a primeira experiência foi um brasileiro, de Porto Alegre, o Padre Landell de Moura, “na época, o padre não tinha recursos para fazer o registro da patente e, Marconi o fez”.
Aos poucos o rádio começou a ser utilizado entre navios. A primeira emissora de rádio do mundo surgiu em 1919 na Inglaterra.
O poder do rádio
Mesmo com o avanço das tecnologias, o rádio continua sendo o preferido de muitos por ser mais próximo e instantâneo. Quando a televisão surgiu, havia a ideia de que ela poderia substituir o rádio, o que não aconteceu e, conforme o doutor em Comunicação não deve ocorrer com novas tecnologias. “Nenhuma substituirá a outra. Cada uma tem seus espaços, cada uma tem seus amantes, tem seus investidores. Mesmo que surjam novas tecnologias, mais novidades depois da internet, não é ela que vai acabar com a anterior. Todas vão se adaptando, se recriando. O rádio ainda continua e continua o preferido para muitos”, disse ele. O doutor em comunicação lembra que o rádio foi muito utilizado para a política, refletindo na sociedade, “no período da segunda guerra mundial, nos anos 40, o rádio serviu para convencer a sociedade brasileira a participar da guerra. Nos Estados Unidos também. O rádio sempre teve muito impacto de fato nos rumos da sociedade”.

Postagem: Elisete Bohrer

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