Indígenas
da Reserva Votouro bloquearam, nesta quarta-feira, a estrada que liga
Faxinalzinho a Benjamin Constant do Sul, no Alto Uruguai. Em meio ao
clima de tensão entre agricultores e índios, a ação representa um
problema a mais para o município. De acordo com o vice-prefeito, James
Ayres Torres, a interrupção do trânsito para veículos ocorreu por volta
das 17h30min. O último bloqueio ocorrido na região foi levantado entre
28 e 29 de abril, depois que dois agricultores foram mortos no interior de Faxinalzinho no final da tarde de 28 de abril.
A rodovia atravessa a reserva entre as duas cidades no Alto Uruguai. Com o bloqueio, de acordo com o vice-prefeito, a única saída obriga a passar por Nonoai, Gôio En - divisa com Santa Catarina - e Erval Grande, para então chegar a São Valentim e seguir a Erechim. Com isso o “transtorno é imenso”, avaliou o político, já que todo o transporte, desde saúde a leite, grãos, suínos e aves para chegar a Erechim precisa percorrer quase o dobro da distância.
O mesmo ocorre com a chegada de produtos, especialmente ração, até Faxinalzinho e propriedades do interior. Até a noite desta quarta, as estradas vicinais do interior do município ainda estavam liberadas. “A cidade está parada. O pessoal quase não sai de casa. As pessoas têm medo”, observou Torres. A volta às aulas que tinha data prevista para terça-feira 13, desde que com segurança, também não está mais garantida.
Fonte: José Adelar Ody/Correio do Povo
A rodovia atravessa a reserva entre as duas cidades no Alto Uruguai. Com o bloqueio, de acordo com o vice-prefeito, a única saída obriga a passar por Nonoai, Gôio En - divisa com Santa Catarina - e Erval Grande, para então chegar a São Valentim e seguir a Erechim. Com isso o “transtorno é imenso”, avaliou o político, já que todo o transporte, desde saúde a leite, grãos, suínos e aves para chegar a Erechim precisa percorrer quase o dobro da distância.
O mesmo ocorre com a chegada de produtos, especialmente ração, até Faxinalzinho e propriedades do interior. Até a noite desta quarta, as estradas vicinais do interior do município ainda estavam liberadas. “A cidade está parada. O pessoal quase não sai de casa. As pessoas têm medo”, observou Torres. A volta às aulas que tinha data prevista para terça-feira 13, desde que com segurança, também não está mais garantida.
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