Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da patologia estão o fumo, o álcool, reações alérgicas e resfriados não tratados
Febre alta, tosse, dor no tórax, alterações da pressão arterial, confusão mental, mal-estar generalizado, falta de ar, secreção de cor amarelada ou esverdeada, toxemia — provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue — e fraqueza são os sintomas da pneumonia. A doença é causadora de 17% das mortes de crianças até cinco anos de idade, de acordo com análises do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Dados da Organização Mundial da Saúde também mostram que 99% desses óbitos acontecem em países que ainda estão em desenvolvimento.
Para conscientizar e mobilizar as nações sobre os males da pneumonia criou-se o Dia Mundial de Combate à Pneumonia — 12 de novembro.
Neste ano, a principal ação no Brasil para lembrar a data é a campanha “Previna-se: encare a pneumonia de peito aberto”, realizada pela Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tsiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI). O objetivo é alertar a população sobre a pneumonia e a importância da prevenção após os 50 anos.
O pneumologista Mauro Kreibich explica que a pneumonia é uma infecção no pulmão provocada por microorganismos — bactérias, fungos e vírus, por exemplo —, que afetam o espaço alveolar, no qual ocorre a troca gasosa e, junto com a via condutora, também ocorre a circulação de ar.
— É uma doença que pode atingir todas as idades, mas principalmente as crianças e os idosos. Entre os fatores de risco estão o fumo, o álcool, reações alérgicas e resfriados não tratados e mudanças bruscas de temperatura. Por isso, evitar esses fatores é fundamental para a prevenção, assim como a boa higienização e uma alimentação rica em vitaminas, para reforçar o organismo — alerta o médico.
Kreibich ainda ressalta a importância da vacinação, que pode diminuir os riscos de contrair a doença, como as vacinas contra o vírus influenza e contra o pneumococo.
Diagnóstico
O acompanhamento médico pode ser o suficiente para diagnosticar a doença. A partir do diagnóstico se parte para os exames necessários conforme cada caso, para auxiliar no melhor tratamento, como as radiografias do tórax, o exame de sangue e a asculta pulmonar. Além disso, outro exame importante é o do escarro, que verifica qual microorganismo foi o responsável por desencadear a doença.
Tratamento
O tratamento é feito principalmente com antibióticos e definido de acordo com cada paciente. Com a medicação adequada pode se ter melhora em menos de uma semana. Mas, muitas vezes, a internação hospitalar se torna necessária, devido aos sintomas como febre alta, falta de oxigenação e comprometimento com outros órgãos do corpo, o que acontece com mais frequência em pacientes acima dos 50 anos.
Kreibich afirma que aos sinais dos primeiros sintomas é fundamental procurar orientação médica, para que o tratamento seja mais eficaz e rápido.
Fonte:BEM-ESTAR
Postado por:Elisete Bohrer
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