Reinventando o tempo
Rudimar Barea¹

Mas, e o que fazer então? Estamos errados em correr atrás do relógio para buscar ter as coisas ou resolver nossos problemas? O que fazer com o tempo que temos na vida? Talvez esta seja uma das perguntasmais difíceis de responder. E, com certeza em poucas palavras não se encontrará respostas. Muitos pensadores já escreveram sobre a problemática do tempo e a relação intrínseca que ele tem com a vida humana. Não é pra menos, pois o tempo define (em termos gerais) a idade de ser criança, a idade de ser jovem, de ser adulto, de ser idoso, ou, ainda se quiser o tempo de nascer, de brincar, de namorar, de casar, dentre tantas maneiras que o tempo está intimamente ligado as nossas vivências.
Talvez a problematização mais coerente que podemos fazer neste momento é perguntar: O que estamos fazendo com o tempo que temos? O tempo que gasto no decorrer do meu dia empresta sentido significante para o que é essencial para minha vida? Se cada um que acompanhou este raciocínio até aqui, parou e pensou um pouco sobre as questões levantadas, este, encontrará respostas para saber o que está fazendo com o seu tempo na sua vida. Se estiver bem, ótimo, se não estiver tão bem,“reinvente o tempo”. Afinal, Emmanuel Levinas nos ensina que: “Agir é assumir um presente. O que não equivale a repetir que o presente é o atual, mas que o presente é, no murmurejar anônimo da existência, a aparição de um sujeito que está em luta contra essa existência [...] que a assume.” (1998, p. 35). Com efeito, quando puder renove seu tempo no presente que lhe pertence.
¹ Rudimar Barea: Mestre em Filosofia, professor no Centro de Ensino Superior Rio Grandense (CESURG).
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