Parceiros seriam principais incentivadores na busca por tratamento
Mulheres casadas são 28% menos propensas a morrer de doenças cardíacas do que as mulheres solteiras, revela um novo estudo. Isto apesar do fato de que o casamento não altera as chances das mulheres de desenvolver esse tipo de patologia.As razões para disparidade ainda não são conhecidas, mas a pesquisadora Sarah Floud e alguns colegas da Unidade de Epidemiologia do Câncer da Universidade de Oxford sugeriram a explicação de que os parceiros de mulheres casadas poderiam incentivá-las a procurar tratamento médico cedo para os sintomas, fazer uso de medicação e realizar mudanças nos estilos de vida pouco saudáveis.
A pesquisa, publicada na revista BMC Medicine, incluiu 730 mil mulheres que tinham, em média, 60 anos de idade. Ao longo de nove anos, 30 mil participantes desenvolveram doenças cardíacas e 2 mil morreram em decorrência destas.
Os pesquisadores descobriram que as mulheres casadas ou que vivem com um parceiro possuíam o mesmo risco de desenvolver doenças cardíacas que as solteiras (aqui também estavam incluídas viúvas e divorciadas). Entretanto, a chance de morrer por causa destas foi 28% menor.
Foram levados em conta vários fatores que podem ter influenciado os resultados, como idade, nível sócio-econômico e estilo de vida. Contudo, a diferença em relação ao risco de morte por doença cardíaca permaneceu.
— As mulheres casadas não eram menos propensas a desenvolver doenças cardíacas do que as não casadas, mas eram menos propensas a morrer com por causa delas. Isso significa que, ao longo de 30 anos, cerca de três em cada 100 mulheres casadas iria morrer de doença cardíaca, em comparação com cerca de quatro em cada 100 mulheres que não são casadas ou vivem com um parceiro— explica a autora.
Fonte:BEM-ESTAR
Postado por:Elisete Bohrer
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