Golpe pode ter movimentado mais de R$ 100 milhões
O juiz Orlando Faccini Neto, da 3ª Vara Criminal do Foro de Passo Fundo, decretou nesta sexta a prisão preventiva do advogado Maurício Dal Agnol e estabeleceu pagamento de fiança de R$ 724 mil à esposa dele Márcia Fátima da Silva Dal Agnol, e de R$ 144,8 mil para mais três pessoas detidas em uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público. O grupo é suspeito de formar uma quadrilha para se apropriar de indenização de cerca de 30 mil clientes , ao longo de 15 anos, em processos judiciais. O magistrado também aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público, e os cinco viraram réus em um processo criminal.A Promotoria de Justiça de Passo Fundo denunciou Maurício Dal Agnol, Márcia Fátima da Silva Dal Agnol (esposa de Maurício e que coordenaria o escritório de advocacia), Pablo Geovani Cervi (advogado suspeito de colaborar na captação de clientes), e Vilson Belle e Celi Acemira Lemos (suspeitos por aliciarem clientes para outorgarem procurações aos advogados).
A denúncia foi assinada pelos promotores de Justiça Álvaro Poglia, Marcelo Juliano Silveira Pires e Júlio Balardin. O superintendente da Polícia Federal do RS, Sandro Caron, também acompanhou os trabalhos .O valor total desviado atingiria mais de R$ 1,6 milhão, mas a estimativa é de que o esquema tenha movimentado mais de R$ 100 milhões. Os golpes ocorreriam em Passo Fundo e em Bento Gonçalves.
A operação foi chamada de “Carmelina” por ser o nome de uma das vítimas do esquema, idosa que faleceu sem receber mais de R$ 100 mil que lhe caberiam. A investigação do crime começou há dois anos através de representação da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público Federal. Conforme apurado nestas investigações, uma renomada banca de advogados, com sede principal em Passo Fundo, captava clientes e ajuizava ações contra uma empresa de telefonia.
Maurício Dal Agnol teria adquirido centenas de imóveis, avião a jato, automóveis de luxo e milhões de reais em contas bancárias nos últimos 15 anos. Os delitos teriam sido praticados, em sua maioria, contra pessoas com poucos recursos financeiros e idosos.
O subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Ivory Coelho Neto, destacou que a “Operação Carmelina” deve-se à atuação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Federal. “Prestamos apoio institucional aos promotores de Passo Fundo, que atuaram no sentido de desarticular este grupo criminoso”, afirmou.
Fonte: Rádio Guaíba
Postado:Elisete Bohrer
A justiça è cega , pediram fiança para os golpistas pagarem mas o dinheiro nao e deles ,porque tudo que eles tem e roubado, eles devem ir direto para a cadeia ,Se fosse um pobre iria direto sem ter chance de se defender. ABRACOS DIONELE PASSO FUNDO
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