Aperto no peito irradiado para os membros superiores e pescoço. Este é
o principal sintoma sentido por milhares de brasileiros que sofrem um
infarto agudo do miocárdio. Segundo dados do Ministério da Saúde, o
problema cardiovascular atinge mais de 300 mil pessoas por ano e faz 80
mil vítimas. O número representa um óbito a cada cinco minutos.
— A visita ao médico e a realização de exames de rotina auxiliam o cardiologista a detectar se o paciente está dentro do grupo de risco de um infarto agudo do miocárdio e a sugerir ações e tratamentos para prevenir futuros danos ao coração — esclarece cardiologista Humberto Freitas.
Segundo o especialista, as pessoas ainda têm muitas dúvidas sobre o infarto agudo do miocárdio e dificuldades em reconhecer os sintomas de uma alteração cardíaca.
Para esclarecer a população sobre o assunto, o especialista explica alguns mitos e verdades:
Quem ronca, tem predisposição ao infarto
Mito. Entre os distúrbios do sono, apenas a apneia pode contribuir com o infarto agudo do miocárdio. Isso porque a pessoa tem a respiração interrompida por mais de 10 segundos, por várias vezes, enquanto dorme. A apneia interfere na circulação do oxigênio no organismo, o que prejudica o bom funcionamento do coração.
Aspirina ajuda a salvar a vida de quem está enfartando
Verdade. Os efeitos do medicamento em casos de emergência ou prevenção do infarto agudo do miocárdio são cientificamente comprovados, mas apenas um médico poderá fazer essa recomendação a um paciente de risco. O uso indiscriminado da aspirina é muito perigoso e pode gerar hemorragias.
Uma pessoa pode enfartar e não perceber
Verdade. A maioria das pessoas sabe identificar apenas o sintoma básico do infarto agudo do miocárdio: aperto no peito irradiado para os membros superiores e pescoço. Outros sintomas, como dor na boca do estômago e náuseas, podem ser interpretados erroneamente pelo paciente, por exemplo, como gastrite. Por isso, em caso de suspeita, a pessoa deve ir imediatamente ao hospital para realização de um eletrocardiograma, exame que detecta o infarto agudo do miocárdio.
Quem sofre um infarto não pode praticar atividade física
Mito. É parte da reabilitação do paciente que sofreu um infarto agudo do miocárdio praticar atividade física. O médico responsável pelo caso vai avaliar qual o melhor programa. O especialista pode indicar diversas atividades. Entre elas, a prática de exercícios em academias especializadas na reabilitação de pacientes ou leve caminhada em ruas ou parques.
O infarto agudo do miocárdio atinge mais homens do que mulheres
Mito. A mortalidade de homens por infarto agudo do miocárdio é maior na população mais jovem, mas, com o envelhecimento, o índice de mulheres vítimas supera o de homens devido à diminuição dos hormônios ocasionada pela menopausa. A partir dos 70 anos, as mulheres passam a ser as principais vítimas.
Forte emoção pode provocar infarto
Verdade. Em pessoas com predisposição, uma forte emoção ou situação de grande estresse pode desencadear um infarto agudo do miocárdio. Os eventos são relativos e vão desde jogos de futebol, para os apaixonados pelo esporte, até a perda de um membro da família.
Fonte:BEM-ESTAR
Postado por:Elisete Bohrer
— A visita ao médico e a realização de exames de rotina auxiliam o cardiologista a detectar se o paciente está dentro do grupo de risco de um infarto agudo do miocárdio e a sugerir ações e tratamentos para prevenir futuros danos ao coração — esclarece cardiologista Humberto Freitas.
Segundo o especialista, as pessoas ainda têm muitas dúvidas sobre o infarto agudo do miocárdio e dificuldades em reconhecer os sintomas de uma alteração cardíaca.
Para esclarecer a população sobre o assunto, o especialista explica alguns mitos e verdades:
Quem ronca, tem predisposição ao infarto
Mito. Entre os distúrbios do sono, apenas a apneia pode contribuir com o infarto agudo do miocárdio. Isso porque a pessoa tem a respiração interrompida por mais de 10 segundos, por várias vezes, enquanto dorme. A apneia interfere na circulação do oxigênio no organismo, o que prejudica o bom funcionamento do coração.
Aspirina ajuda a salvar a vida de quem está enfartando
Verdade. Os efeitos do medicamento em casos de emergência ou prevenção do infarto agudo do miocárdio são cientificamente comprovados, mas apenas um médico poderá fazer essa recomendação a um paciente de risco. O uso indiscriminado da aspirina é muito perigoso e pode gerar hemorragias.
Uma pessoa pode enfartar e não perceber
Verdade. A maioria das pessoas sabe identificar apenas o sintoma básico do infarto agudo do miocárdio: aperto no peito irradiado para os membros superiores e pescoço. Outros sintomas, como dor na boca do estômago e náuseas, podem ser interpretados erroneamente pelo paciente, por exemplo, como gastrite. Por isso, em caso de suspeita, a pessoa deve ir imediatamente ao hospital para realização de um eletrocardiograma, exame que detecta o infarto agudo do miocárdio.
Quem sofre um infarto não pode praticar atividade física
Mito. É parte da reabilitação do paciente que sofreu um infarto agudo do miocárdio praticar atividade física. O médico responsável pelo caso vai avaliar qual o melhor programa. O especialista pode indicar diversas atividades. Entre elas, a prática de exercícios em academias especializadas na reabilitação de pacientes ou leve caminhada em ruas ou parques.
O infarto agudo do miocárdio atinge mais homens do que mulheres
Mito. A mortalidade de homens por infarto agudo do miocárdio é maior na população mais jovem, mas, com o envelhecimento, o índice de mulheres vítimas supera o de homens devido à diminuição dos hormônios ocasionada pela menopausa. A partir dos 70 anos, as mulheres passam a ser as principais vítimas.
Forte emoção pode provocar infarto
Verdade. Em pessoas com predisposição, uma forte emoção ou situação de grande estresse pode desencadear um infarto agudo do miocárdio. Os eventos são relativos e vão desde jogos de futebol, para os apaixonados pelo esporte, até a perda de um membro da família.
Fonte:BEM-ESTAR
Postado por:Elisete Bohrer
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