A evolução nos proporciona resultados impressionantes. Com a flores
também é assim… E com orquídeas parece ser ainda mais interessante.
Algumas orquídeas apresentam uma formação das pétalas que são
incrivelmente parecidas com animais. Uma coincidência da natureza? Nunca
saberemos a verdadeira intenção destes fenômenos.


Orquídea-de-macaco. O nome científico é Dracula simia: “simia” está
relacionado a macacos e “Dracula” refere-se a estas pétalas alongadas
como presas de “vampiro”. Infelizmente não são orquídeas muito comuns,
só crescem naturalmente ao sudeste do Equador e Peru em altitudes de
1.000-2.000 metros em florestas úmidas e nebulosas das montanhas. O que
torna esta flor ainda mais fantástica (como se fosse necessário) é que
ela tem um cheiro característica de laranja madura quando está
florescendo.

Oquídea-abelha. O nome científico é Ophrys apifera . Ao centro da
flor as pétalas formam uma imagem parecida com a abelha fêmea,
geralmente do gênero Eucera, e serve para atrair machos interessados na
cópula. Com a visita do macho que acaba se lambuzando no pólen, a flor
garante sua polinização. Você pode encontrar estas orquídeas
surpreendentes espalhadas sobre a Inglaterra, Irlanda e País de Gales em
locais de climas temperados sobre rochas, dunas calcárias ou em bosques
abertos. É uma planta bastante comum na área mediterrânica a leste do
Mar Negro. Cresce até aos 30 cm e vive em simbiose com Micorriza (um
fungo presente no solo).


Orquídea-cabeça-de-pássaro. Pertencem ao gênero Phalaenopsis sp. e
sua beleza encanta pois as formações das pétalas centrais da flor
assemelham-se muito a cabeça de um pássaro. Mesmo observando bem de
perto a semelhança é surpreendente. Seu cultivo já alcançou os quatro
cantos do planeta, mas são nativas de todo o sudeste da Ásia, nas
Filipinas e no norte da Austrália. A maioria das orquídeas deste gênero é
epífita e crescem abaixo das copas de florestas de várzea úmida e
úmida, protegidos contra a luz solar direta, outros crescem em ambientes
sazonalmente secos ou frescos.


Orquídea-garça-branca. O nome científico da espécie é Habenaria
radiata e não necessita de explicações. Ela se parece mesmo com uma
garça branca em pleno voo. É uma pequena orquídea terrestre das zonas
úmidas e encostas gramadas do Japão, a península coreana, e algumas
partes do leste da China. O pedúnculo costuma abrigar de 2 a 8 flores,
elas são pequenas com apenas 4 cm de largura. Cresce principalmente em
pântanos de terras altas e nas encostas das montanhas. Apesar da sua
facilidade no cultivo, na natureza ela parece estar em processo de
extinção e não podem mais ser encontradas com tanta facilidade.


Orquídea-da-pomba ou Orquídea-Espírito-Santo. O nome científico é
Peristeria elata e elas possuem uma formação de pétalas mais ao centro
da flor com aparência de uma pombinha. São vistas com mais frequência
nas florestas montanhosas úmidas do Panamá (América Central), Colômbia e
Equador (América do Sul). O cheiro da flor lembra cerveja. Infelizmente
também está em grave perigo de extinção, devido à sua grande beleza,
fazendo com que os traficantes para levá-lo longe de seu habitat, tanto
que aqui mesmo no Brasil, em vários orquidários já é uma espécie bem
comum.


Orquídea-pato-voador. Conhecido cientificamente como Caleana grande. É
uma pequena orquídea encontrada no leste e no sul da Austrália, é
caracterizada por sua flor notável, assemelhando-se um pato em voo. A
flor é um atrativo para insetos, como os vespões machos que polinizam a
flor em um processo conhecido como pseudocópula. Infelizmente, esta
espécie não se dá bem no cultivo, geralmente as plantas florescem
durante um ou dois anos, mas, por vezes, enfraquecem progressivamente
até morrerem. Em 1986, foi destaque em um selo postal australiano.
PUBLICADO POR:
PORTAL NONOAI
Fonte: The Featured Creature
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