Criado para fortalecer a agricultura familiar em regiões cujos solos apresentam baixa qualidade, o Programa de Correção da Acidez do Solo atingirá a meta de contemplar 200 municípios ou 20 mil agricultores antes do fim do ano, prazo estipulado no Plano Safra Estadual. O investimento deve totalizar R$ 12 milhões.
O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, e o diretor-presidente da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Danilo dos Santos, anunciaram nesta terça-feira (22) a liberação de R$ 2,5 milhões para beneficiar mais 42 municípios e pelo menos 4,2 mil agricultores.
Cada um recebe em média 15 toneladas de calcário. Até agora a Fepagro já recebeu para análise 10,5 mil amostradas de solo de 94 municípios. A maioria dos agricultores, conforme Danilo, nunca havia feito esse tipo de controle. “Isso, por si só, representa um avanço tecnológico se considerarmos a situação em que se encontram as propriedades e a necessidade de elevar a produtividade e assegurar sua viabilidade econômica”.
A Fepagro treina os técnicos das secretarias municipais de agricultura. São preparados para orientar os agricultores quanto à correta e adequada coleta de amostras do solo e aplicação do calcário.
Os primeiros resultados revelam a reação e o efeito do produto com sensível aumento do pH do solo, afirma Danilo. As culturas de verão como milho e soja, cultivadas nas áreas compreendidas pelo programa, têm o rendimento avaliado. Um ano depois, as visitas e observações são repetidas nas mesmas propriedades.
Também como ação de monitoramento, os técnicos do Estado visitam propriedades atendidas e coletam amostras do solo ainda sem correção e, três meses depois, já corrigidas. O programa foi lançado em maio de 2012.
Texto: Assessoria de Imprensa
Heloise Santi
Central do Interior
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