sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Mais uma conquista dos Embutidos Araldi que recebeu apoio de pesquisa do CESURG Sarandi


 

O Concurso, que está em sua nona edição para Produtos da Agroindústria Familiar, que ocorreu durante a 44ª Expointer, como informa o site da feira, premiou, no último dia 09 de setembro, os três primeiros lugares de cada categoria. O certame é promovido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater/RS-Ascar e outras instituições, e teve a finalidade de estimular e incentivar a constante melhoria da qualidade dos produtos da agroindústria familiar, como meio eficaz na manutenção e abertura de mercados consumidores.

Participaram 82 agroindústrias em 9 categorias – Cachaça Prata, Cachaça Envelhecida Premium, Cachaça Envelhecida Extra Premium, Salame, Queijo Colonial, Mel, Vinho Tinto Fino Seco, Vinho Tinto de Mesa Seco e Suco de Uva.

As avaliações dos produtos concorrentes foram feitas às cegas, sem que a marca do produto fosse conhecida pelos jurados. Em suas notas, os avaliadores aplicaram notas conforme parâmetros e normas técnicas pré-definidas pela comissão técnica. Participaram das bancas de avaliação quatro jurados em cada categoria, entre professores, pesquisadores, chefes de cozinha, estudiosos e jornalistas. Em cada segmento, os produtos de melhor pontuação foram classificados como 1º, 2º e 3º lugares.

Também foram apoiadores do concurso o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Associação dos Produtores de Cana-de-Açúcar e Seus Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Aprodecana), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Uva e Vinho), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) e o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), conforme está em site da Expointer.

A Família e a Agroindústria Araldi de Sarandi/RS concorreram na categoria “Salames” e conquistaram o segundo lugar na feira estadual. Confira a classificação do concurso:

1º - Embutidos Fioresi, de Caçapava do Sul

2º - Embutidos Araldi, de Sarandi

3º - Ferrari Alimentos, de Carlos Barbosa

Desde 2019 a Agroindústria Embutidos Araldi possui parceria com o Centro de Ensino Superior Riograndense - CESURG Sarandi, através do projeto de pesquisa integrado com os alunos dos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária, orientados pelo professor Paulo Roberto Machado, Mestre em Produção Animal.

O projeto é realizado com o casal proprietário Olivar Araldi e Zenaide Soares Araldi, na produção de novos salames e ajustes finos nos produtos já existentes. A empresa produz por mês em média de 2,5 toneladas de salames tradicionais para o Estado do RS e País. Essa nova fabricação da massa possui outro aroma e sabor diferenciado dos demais já produzidos pela agroindústria.

Após a realização do projeto de iniciação à pesquisa integrado com os acadêmicos dos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária, orientados pelo professor Paulo Roberto Machado, Mestre em Produção Animal, os proprietários da Agroindústria Embutidos Araldi foram estimulados a participarem do “Prêmio Brasil Artesanal 2020 – Charcutaria”, o qual é organizado pelo Sistema CNA/Senar, em conjunto com a Academia de Charcutaria, visando valorizar a produção de salames artesanais em todo o país.

Em 2020, o grupo - Agroindústria e Cesurg - foi agraciado com a premiação de terceiro lugar nacional em concurso semelhante organizado pelo Senar Nacional, resultado de muita dedicação e estudo para o desenvolvimento das famílias produtoras sarandienses.

Central de Relacionamento/Comercial/Imprensa

Faculdade CESURG Sarandi

(54) 9 9949 3977


                         


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Aula Magna com o escritor Fabrício Carpinejar foi realizada pelo CESURG

 

"Sempre que a gente não fala o nosso preço, talvez a gente viva por um preço muito menor - é viver toda a vida com migalhas”. Fabrício Carpinejar

“Estamos vivendo a infância da humanidade” - foram estas as palavras que Fabrício Carpinejar proferiu na sua fala inicial da Aula Magna, promovida pelo Centro de Ensino Superior Riograndense (CESURG), na noite de 21 de setembro.

Com o tema “Inovação e Atitude - do indivíduo ao coletivo”, o escritor, poeta, cronista e jornalista, Fabrício Carpinejar falou para a comunidade acadêmica dos cursos de graduação e técnico e às demais pessoas que acessaram as plataformas digitais do YouTube e Facebook da Faculdade CESURG. A transmissão teve as boas vindas dadas pela professora Juçara Elza Hennerich, diretora de Ensino e com a mediação do professor Carlos Daniel Baioto, ambos também docentes do CESURG.

O objetivo do momento com Carpinejar foi de proporcionar a reflexão de que a atitude individual pode provocar a atitude social, e que ambas, em tempos singulares (pandemia, caos social) podem inovar, na criação de alternativas de desenvolvimento, inovando processos, capazes de mover do caos para a criação.

Em alguns trechos de sua fala, o escritor, jornalista e poeta, disse: “...precisamos lidar com os brinquedos da nossa fantasia, como criança a gente precisa saber se ocupar da imaginação. Nunca o ‘faz de conta’ foi tão essencial para a sobrevivência, estamos mais recolhidos em casa”, refletiu Carpinejar.

Para quem acompanhou de suas casas ou das salas de aula, o tema de Carpinejar foi bastante atual e cativante, pois abordou tudo o que vivemos nestes últimos 18 meses de pandemia, “...Estamos confinados no tempo, a gente não

sai do tempo, a sensação é que estamos há dois anos no mesmo dia, como se estivéssemos presos no feitiço do tempo”.

Quanto às relações entre “o outro e o eu”, Carpinejar falou muito da importância de controlar a ansiedade nestes tempos, de focar em atividades diversas das cotidianas, de não antecipar os sofrimentos e acontecimentos, “...por isso a importância de combater a ansiedade, é o principal vilão do contexto atual, o ansioso quer controlar o que vai acontecer, a ansiedade tem a síndrome da profecia, a pessoa quer antecipar as suas dores, a ansiedade vai roubar o presente e o passado, o ansioso fica num falso andaime, sem ter condições de poder reagir à ansiedade, ela faz com que cada um tenha o medo de ser amado, não confia no amor, vai desconfiar de situações boas e agradáveis”.

Carpinejar destacou ainda na Aula Magna do CESURG, as consequências do consumo de informação sem filtro e a urgência em respeitar a saúde emocional, “...esta ansiedade pode vir com o excesso de notícias ruins, quem fica assistindo o noticiário a todo o momento vai ter um gatilho apocalíptico, precisamos contrapor o canto dos corvos, urubus, com o canto dos sabiás, precisamos filtrar, nunca foi tão importante para a saúde emocional o filtro, é preciso ler, ouvir música, fazer artesanato para não ser atingido pela ansiedade”, refletiu o poeta.

Com fala direcionada aos discentes do CESURG, Carpinejar aconselha: “...é tão necessário abrir espaço para a solidão, ter um tempo consigo, num pensamento, não escreva somente sobre o estudo, escreva sobre as suas emoções, a escrita é um calmante natural, precisamos combater a ansiedade coletiva com a escrita”.

O escritor continuou ressaltando que a escrita é terapêutica, “...importante ter um espaço terapêutico para conseguir desabafar, a ansiedade leva a memória embora,

nunca tive que ‘printar’ tanto a tela como agora, as pessoas não lembram mais o que prometeram, assumiram, estão esquecendo os seus compromissos, estamos sempre resgatando o que foi dito, precisamos de fixadores de

lembranças, a escrita é uma arma, um fixador, o que você escreve torna-se um libertador e com sua letra tem uma memória mais afetiva”.

A valorização do eu, da busca pelo reconhecimento, faz parte do cotidiano humano e Carpinejar tratou isto da seguinte forma: “sempre que a gente não fala o nosso preço talvez a gente viva por um preço muito menor - é viver toda a vida com migalhas. A realidade precisa ser enfrentada com a palavra, você precisa dizer aquilo que acredita, evitar ruídos, fake news a seu respeito, quando você silencia, esperando que alguém possa adivinhar e descobrir o que você merece, não ocorre, todo o espaço precisa ser conquistado”.

A ansiedade retornou ao relato de Carpinejar por diversas vezes, pois o momento que vivemos na pandemia, nos tornou mais ansiosos, “...a ansiedade nos gera a culpa, acreditem - a culpa é o motor da ansiedade - não vale a pena ter razão nesta vida, porque cada um tem uma razão na sua vida, uma razão individualizada, a gratidão é individualizada, customizada, se você não sabe ser grato não será capaz de reconhecer o quanto a gratidão muda de pessoa para a pessoa, temos dificuldade de simpatia, pois só defendemos a nossa razão”.

A importância de respeitar as diferenças e a individualidade de cada um, como deve ocorrer também na vida acadêmica, teve o toque sutil das palavras do poeta: “...o que para nós não tem grande valor, para outra pessoa pode ser muito, só pano de prato velho é capaz de secar a louça e, só entende isto quem seca a louça”, refletiu Carpinejar.

Ao encaminhar para o encerramento do evento, Fabrício Carpinejar voltou a ressaltar a forma que considera essencial para mantermos as lembranças, forma esta que o revelou para todos, a escrita: “... sempre que colocamos nossa letra em qualquer coisa, combatemos os esquecimentos, fica mais difícil de descartar, a palavra salva qualquer superfície, se é colocado um recado seu se torna pessoal. Ninguém quer grandes presentes, não se consegue colocar fora uma folha que tem um compromisso assumido”, ressaltou o poeta, jornalista e escritor Carpinejar.

No encerramento da Aula Magna foram realizadas algumas perguntas que chegaram através dos chats das plataformas digitais, com a mediação do professor Baioto, que finalizou agradecendo o poeta Fabrício Carpinejar por ter aceito transmitir sua mensagem aos acadêmicos do CESURG e à comunidade que o acompanhou pela internet.

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