Professora ganhou bebês há pouco mais de um mês, que estão
internados.
Crianças precisam ganhar peso para poderem ir para casa em Ronda Alta.
Crianças precisam ganhar peso para poderem ir para casa em Ronda Alta.
Professora ganhou
filhas trigêmeas em Passo Fundo, RS
Um casal de Ronda
Alta, no Norte do Rio Grande do Sul, aguarda ansiosamente a chance de enfim
aproveitar a nova família. Há pouco mais de um mês a professora Andresa Roberta
Sarturi deu à luz a três meninas, Júlia, Mariana Helena e Manoela, trigêmeas
que nasceram com sete meses. Apesar de já ter recebido alta após 18 dias, a mãe
espera a oportunidade de levar os bebês para casa também.
Os cuidados com as
trigêmeas são especiais. Elas nasceram com pouco mais de um quilo e estão
internadas na UTI neonatal de um hospital de Passo Fundo. "A gente acaba
sendo uma mãe também, pois tem que ter atenção 24 horas. Elas são prematuras e
o tempo todo temos que estar de olho nelas", conta a ténica em enfermagem
Patrícia Pilatti.
Já Andresa,
sempre que pode, tenta estar perto das filhas, que precisam ganhar peso. Quando
ela soube que eram três bebês, ficou assustada. "Nossa, quando soube que
eram três foi aquele baque. Daí, já fizemos encontros com amigas, colegas de
trabalho que estão me ajudando muito", garantiu a mulher.
Ao lado do marido,
mora em Ronda Alta, a cerca de 80 km de Passo Fundo. Professora da rede
estadual, ela ficou na cidade para alimentar as filhas. O marido, que é vendedor
em uma revenda de veículos, voltou para trabalhar. Afinal, as três vão dar
muita despesa. "A gente precisa muito da ajuda dos amigos. Lá em Ronda
Alta estão angariando ajuda para nós", salientou a professora.
As crianças
permanecem em encubadoras, aquecidas desde o dia que nasceram. A previsão é
que, ainda nesta semana, elas possam ser transferidas para o quarto. "Elas
vão permanecer aqui até estarem aptas a enfrentar o ar que nós respiramos, a
temperatura que sentimos, afinal são muito prematuras e precisam desse carinho
e ajuda dos equipamentos", explicou a pediatra Fernanda Almeida.
A família diz que
não tem condições de arcar com os custos para cuidar das trigêmeas. Quem
estiver interessado em ajudar, pode entrar em contado pelo telefone (54) 9674-3498.
Fonte: Fábio Lehmen G1 RS
Postado por:Elisete Bohrer
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