sexta-feira, 2 de maio de 2014

Mãe aguarda chance de levar filhas trigêmeas para casa em Passo Fundo

Professora ganhou bebês há pouco mais de um mês, que estão internados.
Crianças precisam ganhar peso para poderem ir para casa em Ronda Alta.
Professora ganhou filhas trigêmeas em Passo Fundo, RS 

Um casal de Ronda Alta, no Norte do Rio Grande do Sul, aguarda ansiosamente a chance de enfim aproveitar a nova família. Há pouco mais de um mês a professora Andresa Roberta Sarturi deu à luz a três meninas, Júlia, Mariana Helena e Manoela, trigêmeas que nasceram com sete meses. Apesar de já ter recebido alta após 18 dias, a mãe espera a oportunidade de levar os bebês para casa também.
Os cuidados com as trigêmeas são especiais. Elas nasceram com pouco mais de um quilo e estão internadas na UTI neonatal de um hospital de Passo Fundo. "A gente acaba sendo uma mãe também, pois tem que ter atenção 24 horas. Elas são prematuras e o tempo todo temos que estar de olho nelas", conta a ténica em enfermagem Patrícia Pilatti.
 Já Andresa, sempre que pode, tenta estar perto das filhas, que precisam ganhar peso. Quando ela soube que eram três bebês, ficou assustada. "Nossa, quando soube que eram três foi aquele baque. Daí, já fizemos encontros com amigas, colegas de trabalho que estão me ajudando muito", garantiu a mulher.
Ao lado do marido, mora em Ronda Alta, a cerca de 80 km de Passo Fundo. Professora da rede estadual, ela ficou na cidade para alimentar as filhas. O marido, que é vendedor em uma revenda de veículos, voltou para trabalhar. Afinal, as três vão dar muita despesa. "A gente precisa muito da ajuda dos amigos. Lá em Ronda Alta estão angariando ajuda para nós", salientou a professora.
As crianças permanecem em encubadoras, aquecidas desde o dia que nasceram. A previsão é que, ainda nesta semana, elas possam ser transferidas para o quarto. "Elas vão permanecer aqui até estarem aptas a enfrentar o ar que nós respiramos, a temperatura que sentimos, afinal são muito prematuras e precisam desse carinho e ajuda dos equipamentos", explicou a pediatra Fernanda Almeida.

A família diz que não tem condições de arcar com os custos para cuidar das trigêmeas. Quem estiver interessado em ajudar, pode entrar em contado pelo telefone (54) 9674-3498.
Fonte: Fábio Lehmen G1 RS

 (Foto: Fábio Lehmen/RBS TV)
Postado por:Elisete Bohrer

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