A Justiça deve analisar, nos próximos dias, se o pai de Bernardo, Leandro Boldrini, pode responder ao processo em liberdade. O advogado de defesa dele, Jader Marques, nega a possibilidade de o médico ser o mentor intelectual do crime.
No mês de Junho, a Justiça negou um novo pedido de liberdade para Leandro Boldrini, no processo sobre o assassinato do filho. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, o defensor alegou "falta de requisitos para manter a prisão cautelar do acusado", além de solicitar a transferência do processo da Comarca de Três Passos para Frederico Westphalen, onde o menino foi encontrado morto.
Segundo a polícia, Leandro Boldrini atuou no crime de homicídio e ocultação de cadáver como mentor, juntamente com Graciele. Ainda conforme a polícia, ele também auxiliou na compra do remédio em comprimidos, fornecendo a receita azul. Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a história para que tal crime ficasse impune, e contaram com a colaboração de Edelvania e Evandro.
Caso Bernardo
Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, uma sexta-feira, em Três Passos. Na noite de segunda-feira, 14, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen dentro de um saco plástico e enterrado às margens do Rio Mico, na localidade de Linha São Francisco, interior do município.
Segundo a Polícia Civil, Bernardo foi dopado antes de ser morto com uma injeção letal no dia 4. Seu corpo foi velado em Santa Maria e sepultado na mesma cidade. No dia 14, foram presos o médico Leandro Boldrini, a madrasta e uma terceira pessoa, identificada como Edelvania Wirganovicz, 40 anos. Evandro Wirganovicz, irmão de Edilvânia, também foi preso acusado de participar da ocultação do cadáver. Os quatro foram indiciados e deverão ir a julgamento.
Três Passos News
Postado por:Elisete Bohrer
Nenhum comentário:
Postar um comentário