A Noruega se tornará nesta quarta-feira o primeiro país do mundo a trocar progressivamente a rádio em frequência modulada (FM) por um novo padrão digital, que permitirá enriquecer conteúdo e criar novas emissoras.
Segundo seus promotores, o sistema de transmissão digital de áudio (DAB, na sigla em inglês) permitirá aumentar as emissoras e enriquecer conteúdos a um custo oito vezes menor ao da FM, um sistema lançado nos Estados Unidos em 1945.
O sistema DAB é difundido por via hertziana, permite cobrir melhor todo o território, voltar a ouvir um programa (podcast) e difundir mais facilmente uma mensagem de alerta em caso de catástrofe ou em situações de emergência, afirmam as autoridades norueguesas.
"A grande diferença e a principal razão desta grande mudança tecnológica é que queremos oferecer uma melhor oferta de rádio a toda a população", explica Ole Jørgen Torvmark, diretor da Digitalradio Norge, que reúne profissionais do setor, como a rádio pública NRK e a privada P4.
País com vocação para as novas tecnologias, a Noruega está há anos preparando a transição e o DAB e o FM convivem desde 1995. Além disso, 22 estações de rádio em âmbito nacional já transmitem o sinal digital e ainda há espaço para outras 20, enquanto com a FM só era possível ter um máximo de cinco emissoras nacionais.
Segundo Torvmark, não há motivos para se preocupar. "Está claro que quando há uma grande mudança tecnológica, muitos se fazem perguntas e são críticos (...) Mas a metade dos ouvintes já está escutando cada semana emissoras que antes não teriam podido existir".
"A grande diferença e a principal razão desta grande mudança tecnológica é que queremos oferecer uma melhor oferta de rádio a toda a população", explica Ole Jørgen Torvmark, diretor da Digitalradio Norge, que reúne profissionais do setor, como a rádio pública NRK e a privada P4.
País com vocação para as novas tecnologias, a Noruega está há anos preparando a transição e o DAB e o FM convivem desde 1995. Além disso, 22 estações de rádio em âmbito nacional já transmitem o sinal digital e ainda há espaço para outras 20, enquanto com a FM só era possível ter um máximo de cinco emissoras nacionais.
Segundo Torvmark, não há motivos para se preocupar. "Está claro que quando há uma grande mudança tecnológica, muitos se fazem perguntas e são críticos (...) Mas a metade dos ouvintes já está escutando cada semana emissoras que antes não teriam podido existir".
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