O Banco do Brasil estima já ter economizado R$ 50 milhões com a utilização de software livre em detrimento de sistemas com licenças proprietárias. O projeto de adoção de tecnologias open source começou a ser implantado na instituição no ano 2000, com o uso de servidores Proxy Linux para controle de acesso à internet (squid). Cinco anos depois, a organização iniciou a substituição de ferramentas Microsoft nos terminais.
“Não é uma experiência de fundo de quintal. Incentivamos para que o mundo seja colaborativo, em que as pessoas possam aprender e compartilhar sem necessitar de meios tecnológicos privados”, pronunciou Doralvino Sena, gestor de tecnologia da instituição financeira. O executivo apresentou o case do banco na FISL16. Segundo ele, a companhia começou a usar recursos de software livre de maneira tímida, “para vencer a desconfiança com relação à tecnologia”.
Atualmente, são 130 mil estações BROffice.org,110 mil estações GNU/Linux, 44 mil terminais de autoatendimento com GNU/Linux, 7200 servidores com GNU/Linux. Nos mainframes, servidores x86 e spark há participações Zlinux. O sistema operacional majoritariamente é Suse e o Firefox roda em mais de 100 mil terminais.
Outros números expressivos da atuação do software livre no Banco do Brasil foram apresentados, como o aumento de 2000% de documentos padrão ODF, mais de 80 mil documentos escritos de forma colaborativa além de 300 tipos de softwares livre em uso.
Durante a palestra também foi mostrado o banco de dados Permuta, um projeto tecnológico de produção colaborativa desenvolvido em Joomla. O sistema foi iniciado em Wiki na cidade de Campinas e replicado nacionalmente.
No que toca desafios de usar open source, a instituição lista a grande oferta de aplicativos assemelhados, alto custo de capacitação dos profissionais de tecnologia, garimpar dados não estruturados, bilhões de dispositivos conectados e infraestrutura de TI definida por softwares e APIs.
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