Presidente da Federação destacou que funcionários não irão admitir demora nos repasses
A Federação Sindical dos Servidores públicos do Estado recebeu com perplexidade a possibilidade do Piratini atrasar o pagamento do funcionalismo caso a crise econômica no Estado não seja amenizada. Conforme o presidente da entidade, Sérgio Arnot, a categoria não vai admitir os atrasos e promete duras respostas ao governo de José Ivo Sartori caso ocorra a demora nos repasses.
"Nós recebemos com perplexidade esta declaração. Não admitimos atraso de salários e nem os servidores. Vamos lutar até o fim para que isso não aconteça. Vamos dar uma resposta muito forte ao governo do Estado", disse Arnot em entrevista à Rádio Guaíba neste sábado. Atualmente, o quadro é composto por mais de 300 mil servidores na ativa.
A possibilidade de atrasos foi revelada por Sartori nessa sexta-feira, durante um encontro com a imprensa. A Secretaria da Fazenda ratificou a informação e advertiu que os atrasos podem ocorrer se nos próximos 90 dias se o cenário financeiro do Rio Grande do Sul não apresentar melhoras.
Sartori informou que pode buscar apoio da União para enfrentar a crise no Estado. Ainda conforme a Fazenda, o Estado contabiliza um rombo de quase R$ 5,5 bilhões.
Estratégia sem apoio
A estratégia do quanto pior, melhor, que pode ser colocada em prática pelo Executivo, não agrada majoritariamente a lideranças do PMDB, partido do governador José Ivo Sartori, tampouco à integralidade dos aliados. Uma das avaliações é de que o governo não conseguirá se recuperar do desgaste político gerado por algumas medidas em análise. Entre elas está a possibilidade de atraso no pagamento dos salários do funcionalismo público.
Foto: Karine Viana / Palácio Piratini / CP
Fonte:Lucas Rivas
Postado por:Elisete Bohrer
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