Técnico disse que já tem um esboço da próxima convocação
Após ser oficializado como novo técnico da Seleção Brasileira, Dunga afirmou que irá trabalhar para resgatar o bom desempenho da equipe. Segundo o treinador, a jornada representa a implantação do "futebol total" no Brasil. "Nós tivemos diversos exemplos disso na Copa do Mundo. O futebol mudou, mas não tanto. É preciso entender que o craque tem que participar do jogo. Nós vimos o Muller e o Robben fazer isso. É um trabalho de conscientização que não é somente destinado aos jogadores, mas para todos que estão no esporte", disse em entrevista coletiva nesta terça-feira.
Ao ser questionado sobre o que pretende fazer nesta nova caminhada com a Seleção Brasileira, Dunga avisou que já tem um esboço da próxima convocação. "Já temos um pensamento do que queremos, mas o essencial está na ideia de mesclar jogadores experientes com novos valores. Queremos trazer de volta o futebol com as características do Brasil. Vamos ter no caminho seleções que evoluíram muito, como a Argentina e a Colômbia. O Gallo estará à frente do time olímpico e depois vamos pensar nas eliminatórias", explicou.
No entendimento de Dunga, a Seleção ainda precisa reconquistar o carinho do torcedor brasileiro que, segundo ele, está machucado por conta da atuação na Copa do Mundo. "Não vou vender um sonho, mas uma realidade. Não podemos vender uma ilusão de que vamos vencer o Mundial antes de disputá-lo. A camiseta do Brasil é respeitada, mas os adversários querem ganhar a qualquer custo. É por isso que temos que aliar a nossa performance à humildade e ao comprometimento", argumentou.
Dunga lembrou que o resultado na Copa do Mundo não significa que é preciso fazer terra arrasada no trabalho deixado por Luiz Felipe Scolari. "É o ínicio de um trabalho e vamos dar sequência. Tivemos coisa boas na Copa. É importante ter o trabalho dentro de campo e vimos que ter talento também é fundamental", recordou.
Aprendizado no relacionamento com imprensa
Muito criticado por ser áspero em entrevistas coletivas, Dunga prometeu que mudará seu comportamento no relacionamento com os jornalistas e até deixou o caminho aberto para sugestões que possam contribuir com a Seleção Brasileira. "Dificilmente a pessoa muda em termos de trabalho, transparência e ética. Na minha primeira passagem, até por eu ser oriundo do futebol, foquei no trabalho de campo. É normal que eu tenha que aprimorar o meu relacionamento com a imprensa. Tive ótimas experiências com técnicos europeus e é importante que a gente esteja pronto para receber críticas e sugestões", declarou.
Dunga não demonstrou muita preocupação com o índice de rejeição junto à torcida brasileira. A ideia do novo técnico é conquistar a parcela de torcedores que era contra a sua contratação. "Respeito as enquetes, mas também tem pessoas que apoiam. Nem sempre ganha o candidato favorito nas pesquisas. Tenho que buscar energias nos 20% que estão a meu favor, e tentar convencer os 80%", disse.
O novo técnico da Seleção Brasileira citou a Alemanha como exemplo e ressaltou que a equipe sempre foi organizada. "Eles sempre deram importância para o esporte em geral, para a formação do atleta e do ser humano. Sempre foi assim. Agora, os alemães conseguiram uma geração ótima e deu-se tempo para trabalhar. E foram campeões com amplo merecimento", destacou Dunga.
Ao ser questionado sobre o que pretende fazer nesta nova caminhada com a Seleção Brasileira, Dunga avisou que já tem um esboço da próxima convocação. "Já temos um pensamento do que queremos, mas o essencial está na ideia de mesclar jogadores experientes com novos valores. Queremos trazer de volta o futebol com as características do Brasil. Vamos ter no caminho seleções que evoluíram muito, como a Argentina e a Colômbia. O Gallo estará à frente do time olímpico e depois vamos pensar nas eliminatórias", explicou.
No entendimento de Dunga, a Seleção ainda precisa reconquistar o carinho do torcedor brasileiro que, segundo ele, está machucado por conta da atuação na Copa do Mundo. "Não vou vender um sonho, mas uma realidade. Não podemos vender uma ilusão de que vamos vencer o Mundial antes de disputá-lo. A camiseta do Brasil é respeitada, mas os adversários querem ganhar a qualquer custo. É por isso que temos que aliar a nossa performance à humildade e ao comprometimento", argumentou.
Dunga lembrou que o resultado na Copa do Mundo não significa que é preciso fazer terra arrasada no trabalho deixado por Luiz Felipe Scolari. "É o ínicio de um trabalho e vamos dar sequência. Tivemos coisa boas na Copa. É importante ter o trabalho dentro de campo e vimos que ter talento também é fundamental", recordou.
Aprendizado no relacionamento com imprensa
Muito criticado por ser áspero em entrevistas coletivas, Dunga prometeu que mudará seu comportamento no relacionamento com os jornalistas e até deixou o caminho aberto para sugestões que possam contribuir com a Seleção Brasileira. "Dificilmente a pessoa muda em termos de trabalho, transparência e ética. Na minha primeira passagem, até por eu ser oriundo do futebol, foquei no trabalho de campo. É normal que eu tenha que aprimorar o meu relacionamento com a imprensa. Tive ótimas experiências com técnicos europeus e é importante que a gente esteja pronto para receber críticas e sugestões", declarou.
Dunga não demonstrou muita preocupação com o índice de rejeição junto à torcida brasileira. A ideia do novo técnico é conquistar a parcela de torcedores que era contra a sua contratação. "Respeito as enquetes, mas também tem pessoas que apoiam. Nem sempre ganha o candidato favorito nas pesquisas. Tenho que buscar energias nos 20% que estão a meu favor, e tentar convencer os 80%", disse.
O novo técnico da Seleção Brasileira citou a Alemanha como exemplo e ressaltou que a equipe sempre foi organizada. "Eles sempre deram importância para o esporte em geral, para a formação do atleta e do ser humano. Sempre foi assim. Agora, os alemães conseguiram uma geração ótima e deu-se tempo para trabalhar. E foram campeões com amplo merecimento", destacou Dunga.
Postado por:Fonte: Correio do Povo
Postado por:Elisete Bohrer
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