O programa de vacinação contra a raiva animal realizado pelo Centro de Ensino Superior Riograndense - CESURG em parceria com os poderes públicos da região vacinou 3.150 animais até agora.
O último programa realizado este ano foi no município de Barra Funda. A ação aconteceu no último sábado (4) em frente à Prefeitura Municipal. Tutores de cães e gatos levaram seus animais até o local para a aplicação da vacina e também para a retirada do imunizante. Acadêmicos e docentes do curso de Medicina Veterinária da instituição realizaram os atendimentos.
Mais de 300 animais foram atendidos no município. De acordo com o diretor do Centro de Saúde Animal Prof. Guilherme, Rafael Pandolfi, o programa superou as expectativas deste ano, que era de vacinar aproximadamente 1200 animais. Segundo Rafael, esse aumento se deu principalmente devido à preocupação da comunidade em realizar a imunização do seu pet, associado às parcerias com órgãos públicos, que viabilizou esse processo a baixo custo.
A expectativa é ampliar ainda mais o programa, abrangendo mais municípios da região. “Este ano vacinamos cerca de 20% do total da população de cães e gatos dos municípios, esse número ainda é baixo, mas é um grande passo para preservação da saúde dos animais e também das pessoas”, afirma Pandolfi. Para o ano que vem o objetivo é ampliar o programa, com uma abrangência maior entre os municípios. A expectativa é de que 50% dos animais sejam imunizados, para isso já estão sendo realizadas tratativas com os órgãos públicos para o planejamento do próximo ano.
O programa
O objetivo do Programa de vacinação contra raiva animal é promover a saúde única, na qual através da imunização dos animais é possível controlar a disseminação do vírus da raiva, que possui vários ciclos, como rural, silvestre e urbano. No ciclo urbano os cães e gatos são a principal fonte de contaminação e disseminação deste microrganismo através da saliva, que por ser uma zoonose, também tem capacidade de infectar as pessoas, levando a quadros severos de encefalite (inflamação no cérebro) que evoluem rapidamente e pode levar a pessoa a óbito.
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