Cidades do Norte e Noroeste do Rio Grande do Sul estão fazendo um mutirão para controlar o avanço do mosquito da dengue. Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CGVS), 66 casos da doença já foram confirmados no estado.
Em Caibaté, no Noroeste, o numero de casos confirmados de dengue triplicou em apenas uma semana e chegou a 27, todos autóctones, isto é, contraídos dentro do próprio município.
Com a suspeita da doença, o agricultor Bruno Brick foi internado. “Dias antes ainda a gente achou quando escutou esse comentário que isso era mais para os outros. Mas não adianta, tu convives com as comunidades”, diz ele.
Os 140 focos do mosquito Aedes aegypti colocaram Passo Fundo, no Norte, em situação de alerta. Nesta quarta-feira (25), os agentes de saúde fizeram o trabalho de pulverização com inseticida.
“Nosso maior problema hoje são tonéis de água parada da chuva e caixas d’água que acumulam água da chuva. Esse é nosso maior problema hoje em Passo Fundo”, diz a chefe de vigilância sanitária em saúde, Ivânia Silvestrin.
Em Panambi também no Noroeste do estado, já são nove casos da dengue, um importado e oito contraídos na cidade, segundo a Vigilância Ambiental do município. Ainda há 21 casos suspeitos.
Esta é a primeira vez que Panambi registra casos de dengue. Por causa disso, todos os funcionários da Vigilância Ambiental estão trabalhando no combate ao mosquito transmissor da doença.
Até empresas do município estão enviando funcionários para ajudar. O pintor Claudenor Farias é um dos voluntários. Ele trabalha em uma metalúrgica e agora ajuda na aplicaçao do inseticida.
O que preocupa é que, segundo os agentes de saúde, de cada 10 casas visitadas, metade tem larvas e mosquitos. “[É preciso] mais a consciência que trabalho da equipe se população não ajudar. Tem que ser o geral, não adianta só um cuidar e o resto não cuidar”, alerta a coordenadora da Vigilância Ambiental, Vânia Piaia Abreu.
Fonte: G1
Postado por: Claudinara Glienke
Nenhum comentário:
Postar um comentário