Montenegro
- Uma medida para desafogar as rodovias estaduais e explorar melhor a
navegabilidade dos rios brasileiros, entre eles, o Caí, está sendo
analisada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(Dnit) e a Administração das Hidrovias do Sul (AHSul). Os órgãos estão
realizando o estudo nos rios do Sul do Brasil, denominado Hidrovia
Brasil-Uruguai. “O interesse é de voltar a tornar navegável a Lagoa
Mirim, que beneficiaria ambos países. E nesse estudo foram incluídos
todos os rios do Estado, como o Rio Caí, por exemplo”, explica o
coordenador do estudo, realizado pelo Consórcio Ecoplan-Petcon, Daniel
Lena Souto. O estudo deverá ser finalizado até o fim deste ano e a
perspectiva é de que o projeto comece a sair do papel em 2014. O retorno
da navegabilidade do Rio Caí e a promessa de um transporte mais
rentável e com menos avarias, se comparado ao terrestre, mobilizam o
empresariado do Vale do Caí a contabilizar dados das cargas dos
municípios próximos a Montenegro, tendo em vista a possibilidade de um
terminal hidroviário na cidade.
Na última semana, um encontro reuniu diretores de grandes empresas exportadoras, membros da Associação Comercial Industrial (ACI) de Montenegro e Pareci Novo. “Apresentamos os dados de volumes de cargas de Montenegro e um mapa com as distâncias de municípios das regiões próximas em um raio de até 100 quilômetros que seriam beneficiadas com a hidrovia”, explica o vice-presidente de Meio Ambiente e Infraestrutura da ACI Montenegro/Pareci Novo, Décio Pinheiro Peixoto. A demanda no período 2012/2013 é de cerca de 172.500 contêineres, em 78 cidades. “Esse número poderá crescer a partir da inclusão de novas empresas”, adianta Peixoto.
Estrutura rodoviária e ferroviária está no estudo
Conforme explica Décio Pinheiro Peixoto, a proposta da criação de um porto em Montenegro mobilizaria não somente investimentos na estrutura hidroviária mas também na ferroviária e rodoviária. “Em função das cargas oriundas de outras cidades há a necessidade do projeto ser multimodal.” Segundo Peixoto, desde maio deste ano estão ocorrendo encontros sobre o tema para discutir itens como demandas empresariais e investimentos. “O terminal hidroviário só se fará necessário se houver um interesse maciço de empresários das cidades próximas”, explica. Sendo assim, a ACI Montenegro/Pareci Novo enviou um documento padrão para empresas que trabalham com exportação para que informassem a quantidade aproximada de carga que é enviada para fora do Estado. O levantamento, entregue na última semana, já mostrou condições favoráveis ao investimento. Além disso, conforme explica, o estudo vem mostrando que o Rio Caí, desde a sua foz no Rio Jacuí até as cidades de Montenegro e São Sebastião do Caí, é perfeitamente navegável. Mesmo assim, o melhor local para a instalação do terminal hidroviário ainda não está definido. “Enviamos os dados das empresas interessadas e agora estamos aguardando a conclusão do estudo do projeto por parte do governo federal. Com certeza, teremos uma próxima reunião, mas ainda sem data definida”, complementa Peixoto.
Calado será específico
De acordo com o coordenador do estudo de navegabilidade do Rio Caí, Daniel Lena Souto, as embarcações que atracarem no terminal hidroviário de Montenegro deverão ter uma altura diferente do que os barcos que navegarem da Capital até o Porto de Rio Grande. Conforme explica, o estudo ainda não foi concluído, mas há projeções de que o calado – a medida vertical da parte do casco de uma embarcação que fica mergulhada na água – para o Rio Caí deverá ser de 2,50 metros. “De Porto Alegre até Rio Grande esse número sobe para 4,50 metros.”
As cidades beneficiadas
Conforme Décio Pinheiro Peixoto, foi traçado um raio de 100 quilômetros a partir da cidade de Montenegro destacando as possíveis cidades beneficiadas com a criação do porto. Entre as cidades, importantes municípios do Estado como Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Lajeado, Carlos Barbosa, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Novo Hamburgo e Canoas. “Muitas empresas destas regiões se mostraram interessadas na viabilização deste terminal hidroviário. Por enquanto, estamos mobilizando apenas o empresariado da região, mas futuramente buscaremos apoio também das administrações municipais”, justifica.
Na última semana, um encontro reuniu diretores de grandes empresas exportadoras, membros da Associação Comercial Industrial (ACI) de Montenegro e Pareci Novo. “Apresentamos os dados de volumes de cargas de Montenegro e um mapa com as distâncias de municípios das regiões próximas em um raio de até 100 quilômetros que seriam beneficiadas com a hidrovia”, explica o vice-presidente de Meio Ambiente e Infraestrutura da ACI Montenegro/Pareci Novo, Décio Pinheiro Peixoto. A demanda no período 2012/2013 é de cerca de 172.500 contêineres, em 78 cidades. “Esse número poderá crescer a partir da inclusão de novas empresas”, adianta Peixoto.
Estrutura rodoviária e ferroviária está no estudo
Conforme explica Décio Pinheiro Peixoto, a proposta da criação de um porto em Montenegro mobilizaria não somente investimentos na estrutura hidroviária mas também na ferroviária e rodoviária. “Em função das cargas oriundas de outras cidades há a necessidade do projeto ser multimodal.” Segundo Peixoto, desde maio deste ano estão ocorrendo encontros sobre o tema para discutir itens como demandas empresariais e investimentos. “O terminal hidroviário só se fará necessário se houver um interesse maciço de empresários das cidades próximas”, explica. Sendo assim, a ACI Montenegro/Pareci Novo enviou um documento padrão para empresas que trabalham com exportação para que informassem a quantidade aproximada de carga que é enviada para fora do Estado. O levantamento, entregue na última semana, já mostrou condições favoráveis ao investimento. Além disso, conforme explica, o estudo vem mostrando que o Rio Caí, desde a sua foz no Rio Jacuí até as cidades de Montenegro e São Sebastião do Caí, é perfeitamente navegável. Mesmo assim, o melhor local para a instalação do terminal hidroviário ainda não está definido. “Enviamos os dados das empresas interessadas e agora estamos aguardando a conclusão do estudo do projeto por parte do governo federal. Com certeza, teremos uma próxima reunião, mas ainda sem data definida”, complementa Peixoto.
Calado será específico
De acordo com o coordenador do estudo de navegabilidade do Rio Caí, Daniel Lena Souto, as embarcações que atracarem no terminal hidroviário de Montenegro deverão ter uma altura diferente do que os barcos que navegarem da Capital até o Porto de Rio Grande. Conforme explica, o estudo ainda não foi concluído, mas há projeções de que o calado – a medida vertical da parte do casco de uma embarcação que fica mergulhada na água – para o Rio Caí deverá ser de 2,50 metros. “De Porto Alegre até Rio Grande esse número sobe para 4,50 metros.”
As cidades beneficiadas
Conforme Décio Pinheiro Peixoto, foi traçado um raio de 100 quilômetros a partir da cidade de Montenegro destacando as possíveis cidades beneficiadas com a criação do porto. Entre as cidades, importantes municípios do Estado como Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Lajeado, Carlos Barbosa, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Novo Hamburgo e Canoas. “Muitas empresas destas regiões se mostraram interessadas na viabilização deste terminal hidroviário. Por enquanto, estamos mobilizando apenas o empresariado da região, mas futuramente buscaremos apoio também das administrações municipais”, justifica.
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