Representantes de movimentos
sociais, CUT e comissão de mobilização pelo fim do polo de pedágio privado
em Carazinho, entregaram ao governador Tarso Genro nesta segunda-feira (15) um documento com cerca
de dez mil assinaturas que solicitam o fim imediato dos atuais contratos de
pedágio dos polos privados no Rio Grande do Sul. O abaixo-assinado expressa
apoio pelas ações dos governos gaúcho e federal realizadas pelo fim das
concessões de pedágios privados nas estradas do Rio Grande do Sul.
O Estado já contabiliza 26 mil assinaturas que serão
entregues aos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e anexadas ao
recurso impetrado pelo Estado. A concessão do polo de Carazinho encerrou-se no
dia 7 de março, mas a Justiça estendeu o prazo até 28 de dezembro. O RS
argumenta que as concessões terminam a partir das assinaturas dos contratos e
não do início de cobrança de tarifas nas estradas.
Lideranças da região relataram ao governador o
descontentamento com a continuidade do polo de Carazinho, que penaliza
motoristas, principalmente neste período de escoamento da safra. "O apoio dos
movimentos fortalece as ações do Estado, que segue pressionando a Justiça com a
convicção de que vamos fazer um trabalho melhor e mais barato, diferente
desse modelo privado e fracassado", declarou o
governador.
Conforme o
deputado estadual Edegar Pretto, coordenador dos movimentos que pedem o fim dos
pedágios privados no RS, o governo do Estado
não está sozinho no processo de mobilização. O parlamentar disse que os
movimentos organizados do campo e da cidade seguem em busca de mais assinaturas,
como forma de pressão diante das decisões da Justiça. "O governo
do Estado e presidência da República têm o respaldo da sociedade, que não
aguenta mais essa exploração de 15 anos",
argumenta.
Caso a decisão não seja
revertida no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a perspectiva é de que os
atuais contratos estejam encerrados até o final do ano.
Fonte: Leandro Molina
Assessoria de Comunicação
Gabinete do Deputado Estadual Edegar Pretto
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